O mosquito tem evolução rápida e pode sobreviver a todas as estações do ano.
Com a chegada do verão, é preciso redobrar os cuidados com o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.
De acordo com especialistas, por ser um período quente e com pancadas de chuva frequentes, a velocidade de reprodução do inseto fica ampliada.
Segundo uma diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS), o trabalho de campo para combater o mosquito compete principalmente aos municípios.
Já o Governo Estadual presta auxílio por meio de treinamentos técnicos, além de apoio, sempre que necessário, do efetivo da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) para ações de nebulização, entre outras.
A Sucen é responsável pelo controle das questões sanitárias que atingem de forma endêmica a população, como o controle de dengue e de febre amarela, malária, doença de chagas, leishmaniose e esquistossomose.
Os agentes do órgão auxiliam os municípios nas iniciativas para matar o mosquito em fase adulta e eliminar os focos nas residências.
Residências
Apesar da atuação do poder público, o apoio da população é fundamental para evitar focos de transmissão da dengue, pois cerca de 80% dos criadouros estão em residências. Assim, armazenar água de forma incorreta, deixar algum vão na caixa d’água ou esquecer recipiente no quintal são os principais motivos que fazem das casas os principais criadouros do Aedes aegypti, que prefere água parada e limpa.
O mosquito tem evolução rápida e pode sobreviver a todas as estações do ano. Uma pesquisa do Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde e um dos maiores centros de pesquisa biomédicas do mundo, constatou que o Aedes aegypti possui patrimônio genético muito grande e variável mesmo no inverno, época de baixa incidência do inseto.
Orientações
Por isso, é importante relembrar as dicas para evitar que as casas e apartamentos se transformem em criadouros:
– Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre fechada;
– Folhas e tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas também precisam ser removidos;
– Encha os pratos dos vasos de plantas com areia até a borda;
– Troque a água e lave o vaso das plantas aquáticas com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana;
– Garrafas e recipientes que acumulam água devem ser sempre virados para baixo;
– Caixas d’água também devem permanecer fechadas e todos os objetos que acumulam água, como embalagens usadas, devem ser jogados no lixo.
Fonte: SES-SP
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