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Surto de sarampo preocupa moradores de Mogi das Cruzes e região; vacinação começa dia 6

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já registra mais de 700 casos confirmados de sarampo. Outros 2.500 casos estão em investigação.

Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo – em Roraima e no Amazonas. Ainda de acordo com a pasta, alguns casos isolados foram identificados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Segundo o ministério, ações estão sendo tomadas para interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada.

Em 2016, o Brasil chegou a receber da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo.

Vacina
A vacinação contra o sarampo é essencial para evitar novos casos. Oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os estados, as vacinas tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúde.

Neste momento, o Ministério da Saúde está intensificando a vacinação das crianças, público mais suscetível à doença. Adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como em Roraima e Manaus (AM).

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade têm que receber uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral).

Crianças entre 5 anos e 9 anos de idade que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da vacina tríplice com intervalo de 30 dias entre as doses.

Campanha
A campanha nacional de vacinação será realizada entre 6 e 31 de agosto, sendo o dia D no sábado (18). O público-alvo dessa estratégia são crianças de 1 ano a menores de 5 anos.

Segundo o ministério, a meta de vacinação contra o sarampo é de 95%. Dados preliminares referentes ao ano passado indicam que a cobertura no Brasil foi de 85,21% na primeira dose (tríplice viral) e de 69,95% na segunda dose (tetra viral).