Seis fábricas de azeite de oliva foram interditadas na Grande São Paulo e no litoral sul paulista, entre elas, a Olima Indústria de Alimentos, localizada em Itaquaquecetuba. As fábricas comercializavam óleo de soja ou óleo misto como se fosse azeite de oliva virgem ou extravirgem.
A Secretaria de Estado da Saúde inspecionou a Olivenza Indústria de Alimentos, de Moranguá, Natural Óleos Vegetais e Alimentos, em Cajamar, Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba, Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios e La Famiglia Alimentos, ambas de Santana do Parnaíba e Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes.
A fraude foi descoberta após denúncias recebidas pela Vigilância Sanitária Estadual em relação às marcas de azeite Torre de Quintela, Malaguenza, Olivenza, Oliveira D’ouro, Estrela da Beira e Coliseu, todas fabricadas pela Olivenza Indústria de Alimentos.
Após se adequarem às Boas Práticas de Fabricação de Alimentos, três fábricas foram desinterditadas (Olivenza, Natural e Olima), mas os lotes dos produtos por elas fabricados antes das adaptações exigidas pela vigilância sanitária não podem ser comercializados. As três se comprometeram a não usar mais a palavra “azeite” nos rótulos e sim “óleo composto”.
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