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Prefeitos pressionam governo do estado para limpeza do Tietê

Os prefeitos do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) solicitaram uma posição clara do Governo do Estado sobre o início das obras de desassoreamento do rio Tietê, inicialmente agendadas para outubro e novembro. Durante a reunião desta quinta-feira (7) na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, a preocupação com o atraso nas intervenções, essenciais para reduzir os impactos das cheias na região, foi compartilhada entre os gestores, culminando em frustração pela ausência de resposta. A expectativa agora é que o governo estadual apresente oficialmente os novos prazos nesta sexta-feira (8).

O processo de desassoreamento do rio Tietê, anunciado em agosto e recentemente confirmado pelo governador Tarcísio de Freitas durante sua visita a Guararema, é uma medida crucial para mitigar os efeitos das cheias nas cidades às margens do curso d’água. Com investimento total de R$ 148,8 milhões, a previsão inicial era que as obras se iniciassem de maneira simultânea em diversas frentes nas cidades e na região, antes do início do verão.

Segundo o plano apresentado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), os lotes 3 e 4 do projeto seriam contemplados no desassoreamento. O primeiro compreende o trecho da Barragem da Penha até Guarulhos, enquanto o segundo engloba as cidades de Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes, entre a foz dos córregos Três Pontes e Ipiranga.

Na reunião, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, comprometeu-se a buscar informações na Secretaria de Estado da Fazenda sobre a liberação dos recursos para o início das obras. O encontro contou ainda com representantes de Arujá, Biritiba Mirim, Poá e Suzano, cidades integrantes da Sub-bacia Tietê Cabeceiras, além da presença da superintendente do DAEE, Mara Ramos.